É frustração, é tristeza, é saudade... É um conjunto de sentimentos que, cada vez mais, me deixam cansada, me deixam saturada de tudo isto. Parece que não aprendo, ou que não me esforço minimamente por tentar apagar momentos que um dia passaram. Porque tiveste de vir para tão perto? Porquê? Eu já estava bem, já aguentava muito tempo seguido sem chorar, coisa que hoje em dia se tornou uma raridade. Será que mereço? Será que errei de uma tal forma que o meu castigo vai ser, para além de não poder ter contigo a relação que um dia tive, ser obrigada a ter-te tão perto de mim quase todos os dias? Parece mesmo maldição, como se alguma entidade superior olhasse para tudo o que está a acontecer e ainda dissesse "vês?, tão longe mas tão perto. tem-la aqui quase todos os dias, mas não podes fazer nada, nem sequer falar-lhe". Por mais que digam que sou forte, não o sinto. Afinal de contas, não há um dia que passe sem que as lágrimas me assomem aos olhos, sem que pensamentos loucos se a...
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A mostrar mensagens de 2012
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O tempo passa. Passa demasiado rápido e tudo muda de um instante para o outro. Quando paramos e nos dispomos a olhar para trás, percebemos que perdemos demasiado tempo a tentar compreender o que podemos ter feito de errado, a questionar a razão da nossa existência. Percebemos como um qualquer erro pode mudar o rumo da nossa vida, por mais ínfimo e insignificante que seja, como pode condicionar as nossas escolhas... Eu errei. Não propositadamente, mas errei. E a consequência desse erro foi perder aquilo que algum dia mais valorizei, aquilo que mais amei... O que mais magoa é talvez o facto de saber que não há nada que possa trazer de volta um passado que parece agora tão remoto, tão distante, que parece até ter sido irreal, devido à felicidade que um dia trouxe. Quando esta mágoa, causada pela impotência, se apodera de nós, tudo o que nos rodeia perde um bocado do seu sentido. Tudo deixa de ser claro, como era até então. Aquilo que tomávamos como certo é questionado, tudo passa a girar...
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Se soubesses o quanto me está a magoar este dia... Ainda só passam 14 minutos da meia-noite, mas estes foram 14 minutos muito difíceis. Saber que não vou estar “presente” no dia do teu aniversário, que não devia sequer dar-te os parabéns, porque prometi não voltar a incomodar-te mais... Tudo isto magoa que se farta! Mas o que posso eu fazer? Chamem-lhe obssessão, chamem-lhe o que quiserem... É mais forte do que eu. Este meu gostar de ti parece que nunca verá um fim. E sabes que mais? Por um lado, eu gostava de ter esse fim. Porque dói taaanto ver-te ir embora, sem lançares um último olhar para trás, sem um único sorriso, de esguelha que seja, dirigido a mim. Este pormenor, que tão pequeno parece, tem para mim um tamanho tão grande... Ocupa todo o meu ser, esta vontade de te ver sorrir-ME. Mas para que me quero iludir eu? Para que que...
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Minha princesa... Ainda de manhã te vi, e já estou para aqui cheia de saudades. Na verdade, nunca haverá tempo suficiente que me faça matar as saudades que agora tenho e que se vão revelando cada vez maiores. Sim, porque quando eu pensava que já não era possível querer-te mais, eis que me assalta uma vontade infinitamente superior àquela que já tinha de te abraçar, de te beijar, de te apertar bem aqui, pertinho de mim... E sabes? Magoa estar longe de ti, porque me lembro de tudo aquilo que fazia e que agora não posso mais fazer. Lembro-me de que era eu quem se levantava durante a noite, quando estavas doente, e te trazia para a minha cama. Era eu quem te dava o biberão, antes de adormeceres depois, embalada no meu colo. Era por mim que chamavas, quando tinhas um pesadelo. E, apesar de ir já bastante longe (ou assim parece), não me esqueço de que fui eu quem te ensinou a dizer "papá", "mamã", assim como não me esqueço que foi a mim que te dirigiste, quando chamast...
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Às vezes pergunto-me como estou a conseguir aguentar tudo isto... Pergunto-me porque tenho de estar afastada de ti neste momento difícil da tua vida. E da minha, já que tudo me afecta de uma maneira insuportável. Saber que sofres com os problemas que tens contigo próprio e que, ainda por cima, sofres por não me teres perto de ti, dá cabo de mim. Já nem chorar adianta. Essa vontade já não me assalta tão frequentemente, não só porque estás melhor, mas também porque acho que já não há lágrimas que possam tirar de mim esta tristeza permanente, que me esforço por ocultar, sorrindo, quando me perguntam se estou bem, ou se preciso de alguma coisa. A minha habitual resposta é "eu estou bem", mas por vezes até dizer isto magoa. Porque não é verdade, e também porque não quero que pensem que sou fria contigo ao ponto de não me importar com aquilo que estás a passar. Porque se há alguém que se importa, esse alguém sou eu... Mas acho que cheguei à conclusão de que não quero mais parece...
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Está a ser difícil. Muito difícil mesmo estar longe de vocês. Magoa tanto nunca saber quando vos torno a ver, a vocês, os meus pequeninos. Aqueles dois pequenos seres que fazem parte de mim e que eu tanto amo. Mais do que a mim mesma. Faz-me falta todos aqueles momentos que estava habituada a passar com vocês, mas talvez seja agora que mais os valorizo. Talvez seja com este afastamento que tudo venha a saber melhor depois, quando sei agora o que é não vos ter comigo todos os dias, quando sei o que é não sentir o vosso abraço apertado, o vosso beijo de boas noites que nunca falhava. Tenho saudades daquele pequeno momento à noite, antes de me deitar, quando ia às vossas camas e vos cobria, para que não apanhassem frio durante a noite. Tenho saudades de chegar a casa e ver-te a ti, minha pequena, abrires-me a porta e saltares para o meu colo, abraçando-me e beijando-me como se não houvesse amanhã. Tudo parecia tão normal, que não era devidamente valorizado, admito. Agora faltam-me os...
MCB
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Obrigada. Talvez seja esta a melhor maneira de começar. Já aqui dei muitas voltas, já escrevi e apaguei vezes sem conta, já parei, fechei os olhos e procurei pensar no que quero realmente dizer. E tudo passa por aquela pequena palavra com que dei início a este meu texto. Por mais que lhe tentasse agradecer após uma conversa ou uma aula, sempre me interrompia dizendo que não é preciso eu agradecer-lhe nada, que só tenho de me preocupar em olhar em frente e conseguir assim seguir o meu caminho. Mas não ia ficar a sentir-me bem se não lhe agradecesse convenientemente. Durante muito tempo fui, como lhe disse, uma pessoa má. Foi a primeira vez que o admiti alto para alguém. E isto porque foi no momento em que o disse que essa verdade se abateu sobre mim. Só naquele momento é que percebi o imenso significado das palavras que tinha acabado de proferir, do quanto elas queriam dizer... Mas não é isso que interessa agora. O que interessa é que estou aqui para lhe dizer que o abanão que lev...
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E por mais que eu tenha sido forte um dia, hoje já não mais o sou. Sei admiti-lo, apesar de me custar saber que com o tempo fui perdendo toda aquela energia verdadeira que tinha, todo aquele puro gosto de viver. Agora perdi tudo isso. Perdi a vontade de estar aqui. Nesta casa, neste mundo. Perdi a vontade que ainda há pouco me tinha assaltado e que me fazia lutar contra tudo dia após dia. Mas agora fartei-me. Fartei-me definitivamente de criar ilusões, de me achar capaz de algo que, em momentos de lucidez, sei perfeitamente que não sou capaz de fazer. Esse algo, hoje, é uma coisa muito simples. Continuar a viver nesta casa, sob este ambiente que não faz bem a ninguém. E não quero que aquilo que de melhor tenho no mundo passe pelo mesmo que eu passei, ao assistir a cenas de violência. Não quero ver o futuro deles afectado por algo em que eles não deviam estar metidos. Os meus putos não deviam ver, não deviam ouvir nada daquilo que se passa à volta deles. Porque são muito pequeninos! São...
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Claro que isto ia acabar por acontecer. Afinal de contas, parece que não descanso enquanto não afasto de mim todas aquelas pessoas que me fazem bem e a quem acabo, quer queira quer não, por me apegar. Mas que raio se passará com a minha cabeça? O que estará errado? Que pergunta mais estúpida. Toda eu sou um erro, um problema constante. Ambulante, melhor dizendo. Queria voltar atrás. Sim, não é possível e depois? O impossível nunca foi motivo suficiente para que eu deixasse de querer algo. Lá está o meu erro a falar novamente. É melhor parar por aqui. Vou tentar, simplesmente, atenuar a gravidade daquilo que fiz. Não sei como, mas vou fazê-lo...
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Acabou. Chegaram ao fim os dias de sofrimento. Estou cansada de ficar parada, presa a um passado que não mais voltará. Hoje é o dia em que me decido a olhar em frente, a perspectivar o meu futuro com uma renovada vontade de o viver. Chega de temer o amanhã, chega de relembrar e sofrer com o ontem. Só o hoje importa... Há que viver um dia de cada vez, tendo como única preocupação a felicidade de quem nos trouxe de volta ao corpo que um dia nos pertenceu. Não vou permitir que as pessoas de quem mais gosto se afastem de mim, devido a um problema que ficou longe, perdido no tempo... Problema esse que criou raízes em mim e me impediu de ver, durante muito tempo, para além daquilo que eu estava a sofrer. Mas hoje levei um abanão. Um abanão que me trouxe de volta à realidade. Tornei a encarar o mundo, a pensar na hipótese de esperar para viver. Parei de pensar no quão mau pode ser o dia de amanhã. Descobri, finalmente, que o erro está em mim e não nos outros. O que pode haver de melhor do qu...
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Afundei-me. De vez. Não sei como emergir do frenético balançar destas irrequietas ondas. Não consigo, por mais que tente, voltar à superfície e soltar aquela revigorante golfada de ar que me trará de volta toda a esperança de que agora tão desesperadamente necessito. Falta-me a força que ainda há pouco tinha... ou julgava ter. Força e coragem, se pensar bem. Só que não vejo motivo suficiente para voltar a suar, a esforçar-me... não vejo nada que me motive a nadar contra o esmagador peso desta água que agora me afoga. Tenho os pulmões em brasa devido ao esforço que, apesar de tudo, ainda faço mesmo sem querer. São as últimas réstias de algo indefinido que me puxa para cima, que faz com que as minhas forças ganhem um novo fôlego. É milagre que após tantas provações, a vontade de avançar ainda não tenha ido totalmente embora. Não sei como nem porquê. Se calhar, desistir não faz parte de mim. Talvez tudo se fique pelo quase . Quem sabe a minha vida não se resuma nessa mesma palavra? ...
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Acho que finalmente percebi porque não consegui mais estar completamente bem. Ou porque não o tenho conseguido nestes últimos tempos. Há muito que digo que não quero mais saber de ti, que não me faz diferença a tua ausênica. Mas a verdade é que agora que me dispus a parar para pensar, percebi que tudo aquilo que tenho dito e feito se deve ao simples facto de ter saudades tuas. Não há como negar que não fui mais a mesma, desde que se deu a tua saída da minha vida. Não posso dizer que me tenha, alguma vez, sentido verdadeiramente feliz após esse marcante acontecimento. Mas a verdade é que nada do que eu possa fazer vai alguma vez deixar-te minimanente contente comigo. E como ainda hoje me disseram, o tempo cura tudo. O problema é que, pelos vistos, sete meses não foi tempo suficiente para que as recordações que hoje tenho se esbatessem. Porque acho que não me importava que isso acontecesse, sinceramente. Mas só espero não ter de aguentar muito mais tempo as lembranças que me re...
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Apetece-me escrever, mas não me ocorre nada que possa exprimir claramente a confusão que vai em mim. Não estou feliz, mas também não estou a chorar de infelicidade. Talvez esteja num patamar algures entre a felicidade e a tristeza, numa posição precária, oscilando perigosamente. Sinto-me constantemente perdida, vagueando por caminhos que não são provavelmente os mais correctos. Caminhos estes onde a minha mente deixou de ter uma clara noção das coisas. Por incrível que pareça, todo este desvario se deve a um acontecimento que teve lugar há pouco mais de seis meses. Nunca mais fui a mesma desde que fui "obrigada" a afastar-me definitivamente daquela que era a pessoa mais importante para mim. E agora sei que toda a dor que me tem acompanhado não vai desaparecer nunca. Com o filme O Carteiro de Pablo Neruda, vi um pouco da minha dor retratada em Mario Ruoppolo. Ver o abandono a que ele se prestou fez-me relembrar todos os meses da minha vida que passei assim... Desolada, perdi...
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Neste momento, a única coisa que me faz estar viva é a certeza de que ia magoar as pessoas que amo, se tentasse cometer alguma loucura. Não que me falte vontade para o fazer, mas não posso ser egoísta e pensar só em mim... Alguma vez hei-de mostrar que me preocupo tanto com as outras pessoas como elas comigo. Mas magoa, pensar que não tenho estado suficientemente presente nestes últimos tempos, pensar que há quem precise de mim e me veja constantemente concentrada naquilo que aconteceu há já tanto tempo (ou pelo menos assim parece). O problema está a ser precisamente esse: fiquei presa a um momento que me marcou bastante pela negativa e me fez bater no fundo e estou a descurar as pessoas de quem mais gosto. Não que seja propositado... não o é, de todo. Mas é mais forte do que eu... E apesar de haver momentos bons, os maus fazem sempre questão de dar um ar de sua graça. E com bastante frequência, devo dizer. Só que por mais que tente, nunca me consigo desligar completamente de tudo aqu...
life.
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Nunca vos agradeci, pelo menos convenientemente, o facto de tentarem fazer-me sorrir quando me apetece fazer precisamente o contrário. Aturam o meu cada vez mais frequente mau-humor e não me voltam as costas. Posso dizer que como vocês, conheci muito pouca gente. Mas é com orgulho que vos acompanho diariamente e que, também na vossa companhia, continuo a percorrer este nem sempre fácil caminho que é a vida. Só tenho uma coisa a dizer: obrigada por terem, um dia, passado na minha vida e deixado a vossa marca. ♥
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Começo a ficar (seriamente) cansada de tudo. Viver é, cada vez mais, um suplício. Há algum mal em desejar que tudo acabe? Serei fraca por pedir a morte em lugar de mais dias infelizes? Tudo isto é demais para a minha cabeça. Já não consigo chorar. Parece que todas as lágrimas foram vertidas e que agora nada me resta senão a familiar infelicidade que me acompanha dia após dia, noite após noite... Infelicidade esta que não me deixa olhar em frente, que me faz prever o futuro de maneira incerta, tirando de mim qualquer vontade que eu pudesse ter de esperar para vivê-lo. E, sinceramente, não me considero cobarde, se vier a tomar a decisão de acabar com este reboliço a que tenho chamado "vida". Sei que estaria a fazer aquilo que mais condeno: fugir de algo que se nos atravessa à frente... Mas essa parece-me a única solução. Já não tenho, simplesmente, mais forças para continuar a resistir. E enquanto conseguir escrever, considero-me viva. Quando também para isto me faltarem a...
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Desconhecidas. É o que parecemos ser, após aquilo que me parece uma eternidade de momentos passados a ouvir-te, olhar-te, ver-te ajudar-me e "seguir-te", tentando ser uma pessoa melhor ao aprender contigo a arte de viver. Por mais que hoje me arrependa de alguma coisa, sei que nem tudo foi mau. E sempre te disse que se um dia me viesses a fazer sofrer, esse sofrimento não ia ser mau de todo, pois tinha como consolo saber que tinha valido a pena os momentos de felicidade que o tinham antecedido. Mas como vim a descobrir, falar é fácil... Agora que sei o quanto dói ser magoada pela pessoa que mais adoramos no mundo, é que vejo como pode ser esquecido tudo aquilo que de bom aconteceu. A dor, a mágoa, a raiva... todos estes sentimentos me ofuscam a visão e apagam da memória o que um dia me fez sorrir. Não sei se preferia relembrar e tornar a cair na mesma melancolia ou continuar como estou: a viver um dia de cada vez e a sofrer de cada vez que me apareces à frente, deitando a...