É frustração, é tristeza, é saudade... É um conjunto de sentimentos que, cada vez mais, me deixam cansada, me deixam saturada de tudo isto. Parece que não aprendo, ou que não me esforço minimamente por tentar apagar momentos que um dia passaram. Porque tiveste de vir para tão perto? Porquê? Eu já estava bem, já aguentava muito tempo seguido sem chorar, coisa que hoje em dia se tornou uma raridade. Será que mereço? Será que errei de uma tal forma que o meu castigo vai ser, para além de não poder ter contigo a relação que um dia tive, ser obrigada a ter-te tão perto de mim quase todos os dias? Parece mesmo maldição, como se alguma entidade superior olhasse para tudo o que está a acontecer e ainda dissesse "vês?, tão longe mas tão perto. tem-la aqui quase todos os dias, mas não podes fazer nada, nem sequer falar-lhe".
Por mais que digam que sou forte, não o sinto. Afinal de contas, não há um dia que passe sem que as lágrimas me assomem aos olhos, sem que pensamentos loucos se atravessem na minha mente. Que pessoa forte sou eu se nem força tenho para lutar pela pessoa que me deu tudo aquilo que eu tinha perdido? Quem sou eu? Já não sei descrever-me, sequer... Sou alguém que desconheço, um ser transformado pela dor. Uma dor que não é recente e é, talvez por isso, tão profunda e já enraizada. Mas o que posso fazer? O que posso fazer se reconheço que após tanto tempo, continuas a ser o meu ponto fraco? O meu ponto fraco mais forte e por mais que pareça uma contradição, não o é. És o meu ponto fraco, porque não suporto mencionar o teu nome, não consigo recordar tempos passados que te envolvam sem sentir aquela já tão familiar dor no peito, aquela angustiosa saudade. E és, ao mesmo tempo, o ponto fraco mais forte, porque nunca tive um ponto fraco em si. E neste momento, és muito mais do que isso. Digamos que és assunto proibido. E és assunto proibido porque também a tua presença é proibida. Se não te posso "ter", de que me adianta relembrar-te, falar de ti às paredes que me servem de consolo, às almofadas que me limpam as lágrimas quando à noite não consigo fazer mais nada que não seja chorar... De que me adianta? De nada, não é verdade? Só serve para me aliviar momentaneamente. No dia seguinte, tudo volta.
Tudo volta, mas só tu continuas longe, apenas perto nesse passado distante que já não volta mais. Com muita pena minha. E com muitas lágrimas saudosas também.
Por mais que digam que sou forte, não o sinto. Afinal de contas, não há um dia que passe sem que as lágrimas me assomem aos olhos, sem que pensamentos loucos se atravessem na minha mente. Que pessoa forte sou eu se nem força tenho para lutar pela pessoa que me deu tudo aquilo que eu tinha perdido? Quem sou eu? Já não sei descrever-me, sequer... Sou alguém que desconheço, um ser transformado pela dor. Uma dor que não é recente e é, talvez por isso, tão profunda e já enraizada. Mas o que posso fazer? O que posso fazer se reconheço que após tanto tempo, continuas a ser o meu ponto fraco? O meu ponto fraco mais forte e por mais que pareça uma contradição, não o é. És o meu ponto fraco, porque não suporto mencionar o teu nome, não consigo recordar tempos passados que te envolvam sem sentir aquela já tão familiar dor no peito, aquela angustiosa saudade. E és, ao mesmo tempo, o ponto fraco mais forte, porque nunca tive um ponto fraco em si. E neste momento, és muito mais do que isso. Digamos que és assunto proibido. E és assunto proibido porque também a tua presença é proibida. Se não te posso "ter", de que me adianta relembrar-te, falar de ti às paredes que me servem de consolo, às almofadas que me limpam as lágrimas quando à noite não consigo fazer mais nada que não seja chorar... De que me adianta? De nada, não é verdade? Só serve para me aliviar momentaneamente. No dia seguinte, tudo volta.
Tudo volta, mas só tu continuas longe, apenas perto nesse passado distante que já não volta mais. Com muita pena minha. E com muitas lágrimas saudosas também.
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