Minha princesa... Ainda de manhã te vi, e já estou para aqui cheia de saudades. Na verdade, nunca haverá tempo suficiente que me faça matar as saudades que agora tenho e que se vão revelando cada vez maiores. Sim, porque quando eu pensava que já não era possível querer-te mais, eis que me assalta uma vontade infinitamente superior àquela que já tinha de te abraçar, de te beijar, de te apertar bem aqui, pertinho de mim... E sabes? Magoa estar longe de ti, porque me lembro de tudo aquilo que fazia e que agora não posso mais fazer. Lembro-me de que era eu quem se levantava durante a noite, quando estavas doente, e te trazia para a minha cama. Era eu quem te dava o biberão, antes de adormeceres depois, embalada no meu colo. Era por mim que chamavas, quando tinhas um pesadelo. E, apesar de ir já bastante longe (ou assim parece), não me esqueço de que fui eu quem te ensinou a dizer "papá", "mamã", assim como não me esqueço que foi a mim que te dirigiste, quando chamaste mamã pela primeira vez. Sim, foi a mim que chamaste mamã. Pudera, era quase essa a relação que nós tínhamos... Eu ensinei-te a andar, vi o teu primeiro dente... Lembras-te disso? Claro que não, mas estas são recordações que ficarão para sempre em mim. Porque te ensinei o bom, mas ensinei-te o mau também. E orgulho-me de o dizer, porque hoje olho para a menina que tu és, e vejo que fiz um bom trabalho. Vejo que apesar da minha idade, apesar de só ter doze anos quando lá foste para casa, consegui fazer aquilo que nunca me julguei capaz de fazer: criar-te. E, com esta experiência, tu só me fizeste crescer e amadurecer mais cedo, princesa. Mas tu és o meu maior orgulho. Porque olho para ti, e vejo uma grande parte de mim, no teu interior. Vejo uma menina que não foi gerada por mim, mas que me teve do seu lado em todas as vivências por que passou nestes seus tenros quatro aninhos. Tiveste-me e sempre me terás do teu lado, meu amor.
Minha princesa... Ainda de manhã te vi, e já estou para aqui cheia de saudades. Na verdade, nunca haverá tempo suficiente que me faça matar as saudades que agora tenho e que se vão revelando cada vez maiores. Sim, porque quando eu pensava que já não era possível querer-te mais, eis que me assalta uma vontade infinitamente superior àquela que já tinha de te abraçar, de te beijar, de te apertar bem aqui, pertinho de mim... E sabes? Magoa estar longe de ti, porque me lembro de tudo aquilo que fazia e que agora não posso mais fazer. Lembro-me de que era eu quem se levantava durante a noite, quando estavas doente, e te trazia para a minha cama. Era eu quem te dava o biberão, antes de adormeceres depois, embalada no meu colo. Era por mim que chamavas, quando tinhas um pesadelo. E, apesar de ir já bastante longe (ou assim parece), não me esqueço de que fui eu quem te ensinou a dizer "papá", "mamã", assim como não me esqueço que foi a mim que te dirigiste, quando chamaste mamã pela primeira vez. Sim, foi a mim que chamaste mamã. Pudera, era quase essa a relação que nós tínhamos... Eu ensinei-te a andar, vi o teu primeiro dente... Lembras-te disso? Claro que não, mas estas são recordações que ficarão para sempre em mim. Porque te ensinei o bom, mas ensinei-te o mau também. E orgulho-me de o dizer, porque hoje olho para a menina que tu és, e vejo que fiz um bom trabalho. Vejo que apesar da minha idade, apesar de só ter doze anos quando lá foste para casa, consegui fazer aquilo que nunca me julguei capaz de fazer: criar-te. E, com esta experiência, tu só me fizeste crescer e amadurecer mais cedo, princesa. Mas tu és o meu maior orgulho. Porque olho para ti, e vejo uma grande parte de mim, no teu interior. Vejo uma menina que não foi gerada por mim, mas que me teve do seu lado em todas as vivências por que passou nestes seus tenros quatro aninhos. Tiveste-me e sempre me terás do teu lado, meu amor.
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