Houve um dia em que te disse "vou adorar-te até ao fim da minha vida". Essa frase não foi dita em vão. Há quase 3 meses que não me falas e mesmo assim eu continuo a sentir o mesmo carinho por ti, continuo a sentir o mesmo afecto. Sei que errei contigo, mas se não és capaz de me perdoar, se te sentes melhor tendo-me longe, eu vou tentar respeitar a tua vontade, apesar da dor que isso me causa. Sim, porque sabes perfeitamente que me parte o coração passar por ti e fazer de conta que não te conheço... Só te quero dizer uma coisa... Ando a tentar arranjar coragem, há já algum tempo, para acabar com a minha vida. Se um dia receberes a notícia de que morri, lembra-te do que te disse: "até ao fim da minha vida". Talvez nesse dia tudo aquilo que para ti já faz parte do passado ganhe um novo sentido. Talvez assim vejas que não sou capaz de quebrar uma promessa tão séria como esta que te fiz. Tenho de te pedir uma coisa: sê feliz. Porque quer acredites, quer não, isso é e...
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"-Charlie, todos nós cometemos erros . Alguns não têm muita importância, outros são terríveis. Erros terríveis que fazem os outros extremamente infelizes. Erros que daríamos tudo, absolutamente tudo, para alterar. Para anular. Mas... não podemos. Eu cometi um , como sabes. Tu também. Nos dois casos, erros graves que não podem ser desfeitos . E a questão é essa. São inalteráveis. Não vão desaparecer, façamos o que fizermos. Por isso... a única solução é viver com eles. Não se podem corrigir. Mas podem esquecer-se. Não é fácil, mas... é isso, não é fácil." Penny Vincenzi, O Jogo do Acaso
